
A Flor representa o amor que está além das palavras e representa a verdade última, sublime e divina, inalcançável pela razão humana, mas que pode ser sentida e transmitida de mestre a discípulo.
Os grandes místicos se consideram amantes de Deus, embriagados do sagrado, são homens que preferem, sempre, silenciar diante do ignorante, ao saber que nada pode explicar o que apenas é possível sentir.
No dia 15 de Novembro de 1908, Zélio de Moraes foi levado a uma reunião espírita, onde estavam reunidos velhos senhores que seguiam o código de Kardec, a ciência dos espíritos, e antes mesmo de iniciar a sessão, Zélio de Moraes afirmou:
“Aqui falta uma Flor”.
Zélio vai ao lado de fora, busca uma flor e coloca na mesa.
E mais uma vez, na história da humanidade, a flor (a beleza, o silêncio, a verdade, o amor) cria desconforto e constrangimento.
Assim como o amor cria desconforto a quem não o conhece, ou não tem a oportunidade de vivê-lo.
Enquanto a Ciência fala por meio da razão, da lógica e da filosofia, o amor fala por meio do sentimento, do canto e da poesia. Blaise Pascal diria que: “O amor tem razões que a própria razão desconhece”. O amor não necessita de argumentação, o amor é apenas para ser sentido.
Por isso, não buscamos na Umbanda doutores ou filósofos entre nossos guias; buscamos o amor do caboclo, do preto-velho, da criança... e algo acontece quando estamos em sua presença, uma transmissão especial acontece, algo que realmente não temos como explicar por palavras, assim é a Umbanda.
Assim como uma Flor !!!
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